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Mudança de Decubito
Mudança de Decubito

 

Você sabia que pessoas hospitalizadas, principalmente aquelas que ficam acamadas por um longo período, podem desenvolver úlceras de pressão, também chamadas de escaras ou úlceras de decúbito? São lesões cutâneas que podem aparecer em regiões do corpo que têm mais contato com o leito, como destaca o coordenador da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto do Hospital da Baleia, o médico Maurício Meireles Góes. “Quando estamos dormindo, por exemplo, automaticamente mudamos de posição, pois o nosso organismo tem o seu meio de proteção contra essas ulcerações. Quando o paciente está sedado ou em coma, ele perde essa função espontânea de mudança de decúbito, ou seja, de mudar a posição em que se está deitado para não ter essas ulcerações”, ressalta.

 

As estatísticas revelam que cerca de 17% dos pacientes desenvolvem ou são suscetíveis a apresentar úlceras de pressão. Para prevenir o aparecimento das lesões, várias medidas são tomadas pelas equipes multidisciplinares de assistência aos pacientes, como: identificação precoce dos pacientes de risco, uso de colchões especiais, suporte nutricional adequado, tratamento das infecções e também mudança de decúbito. “Quando o paciente possui alguma doença que o leve a ficar acamado mais tempo ou mais dependente da ventilação mecânica, a chance de desenvolver úlcera de pressão é bem maior, principalmente nas doenças neurológicas. Daí a necessidade de um conjunto de medidas entre as quais a mais importante é a mudança sistemática de posição”, explica Maurício. 

No CTI do Baleia, por exemplo, faz parte da rotina dos profissionais da Enfermagem a mudança de posição do paciente no leito a cada 2 horas. “Quase todos os hospitais do Brasil e do mundo usam essas metodologia para prevenção da úlcera de pressão. Por meio do relógio de mudança de decúbito, em que aparecem as posições de decúbito, os técnicos de enfermagem podem ver as posições corretas a cada mudança”, destaca Carolina Araujo Moreira, coordenadora de Enfermagem do CTI do Hospital da Baleia. Para ela, o trabalho integrado e as rotinas de cuidados na assistência por parte de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipes de apoio como os profissionais da nutrição, contribuem para proporcionar mais conforto aos pacientes acamados por longos períodos. 

Os cuidados não acabam quando o paciente sai do Hospital. “Quando ele vai para casa e apresenta alguma seqüela que o deixou dependente de cuidados, por exemplo, a família é orientada por nossa equipe a continuar com os procedimentos necessários para a prevenção das escaras. É, inclusive, um indicador: paciente que está sendo bem cuidado está sem feridas”, afirma Maurício Goes

 

 

PROTOCOLO ASSISTÊNCIAL DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA

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